Olá, meus amigos! Bem vindos ao Living in a Small World!

Este blog está passando por uma transformação! Após servir como canal de comunicação entre eu e quem se interessou em saber o que se passava comigo no Canadá e nos EUA no início deste ano, uma nova aventura está por vir! Através desse blog, vou narrar as minhas aventuras pelo Velho Mundo que se iniciarão em setembro! Além disso, vou postar periodicamente fatos e notícias que aconteceram ao redor do mundo, bem como curiosidades e bizarrises a respeito dos mais diversos povos e países. Afinal, vivemos em um mundo pequeno!

domingo, 24 de outubro de 2010

G-20 dá poder a emergentes no FMI


Acordo fechado na Coreia prevê que Brasil será o 10º país com maior poder de voto e acena com medidas para evitar guerra cambial

24 de outubro de 2010 | 0h 00
CLÁUDIA TREVISAN - O Estado de S.Paulo
Ministros do G-20 aprovaram ontem na Coreia do Sul medidas para tentar evitar uma guerra cambial de dimensões globais e chegaram a um consenso sobre a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) que amplia a influência dos países emergentes dentro da instituição.
Com a mudança, o Brasil passará da 14.ª para a 10.ª posição na lista dos países com poder de voto, passando à frente de Canadá, Holanda, Bélgica e Arábia Saudita. Dos dez primeiros lugares, seis ficarão com países desenvolvidos e os outros quatro com o BRIC, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China.
A reforma do FMI é uma antiga reivindicação do Brasil, que viu outras de suas preocupações refletidas no comunicado final aprovado ontem depois de 11 horas de negociação, em reunião que se estendeu da noite de sexta-feira até as 5h da manhã de sábado.
A principal delas diz respeito ao câmbio, questão que elevou a tensão econômica global nas últimas semanas e esteve no centro das discussões realizadas em Gyeongju.
Os 20 países desenvolvidos e emergentes concordaram em caminhar na direção de taxas de câmbio que sejam determinadas por forças de mercado e que reflitam os fundamentos de suas economias, decisão que tem por alvo principal a China, que intervém pesadamente no mercado para evitar a apreciação do yuan.
Os integrantes do G-20 se comprometeram ainda a não adotar desvalorizações competitivas de suas moedas, compromisso que já aparecia no acordo fechado por líderes do grupo em abril do ano passado.
A questão da perda de valor do dólar foi tratada implicitamente na promessa dos países desenvolvidos de serem "vigilantes contra a volatilidade excessiva e o movimento desordenado" de suas taxas de câmbio. "Essas ações vão ajudar a mitigar o risco de volatilidade excessiva no fluxo de capitais enfrentado por alguns países emergentes", diz o comunicado.
Efeitos. O Brasil está entre as nações que mais sofrem os efeitos desse movimento, que tem como consequência a elevação no valor do real e a perda de competitividade das exportações. Para tentar conter a pressão do fluxo de capital sobre a moeda, o governo já elevou em duas ocasiões em menos de um mês o porcentual do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente nos investimentos de estrangeiros em renda fixa.
A origem dos recursos que inundam países emergentes é a política monetária expansiva de alguns países ricos, especialmente os EUA, que continuam a enfrentar baixas taxas de crescimento e desemprego em alta.
"Eu tenteie deixar claro em minha contribuição à discussão que eu considero que esse é o caminho errado a seguir", afirmou depois do encontro o ministro da Economia da Alemanha, Rainer Bruederle. "O aumento excessivo e permanente na oferta monetária é, a meu ver, uma forma indireta de manipulação da taxa de câmbio", ressaltou, em uma crítica implícita aos norte-americanos.
A desvalorização do dólar tem como contrapartida a apreciação de outras moedas, entre as quais o euro, o iene e o real, com impacto negativo sobre as exportações e a produção interna. A situação é agrava pelo fato de a China, maior exportador do mundo, manter sua moeda atrelada à norte-americana.
Intervenções. Os EUA não assumiram o compromisso de não permitir a perda adicional do valor do dólar, como queria o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mas o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, reiterou que seu país não vai perseguir uma política de desvalorização do dólar para aumentar a competitividade de suas exportações.
"Eu acredito que o dólar, o iene e o euro terão mais estabilidade", afirmou à agência de notícias Reuters o ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, comentando o teor do acordo lançado ontem. Mas ele ressaltou que Tóquio continuará a intervir no mercado de câmbio para evitar "movimentos excessivos" do iene.
Anfitrião do encontro, o ministro das Finanças da Coreia do Sul, Yoon Jeung-hyun, avaliou o resultado de maneira otimista: "O acordo terá papel crítico na remoção de incertezas nos mercados globais, entre as quais a questão da taxa de câmbio", disse à Reuters.
A reunião concluída ontem é preparatória do encontro de líderes dos países do G-20 marcada para os dias 11 e 12 de novembro em Seul, capital da Coreia.
A proposta de Geithner de fixar um teto de 4% do PIB para superávits ou déficits em suas contas externas foi rejeitada durante o encontro, mas os países se comprometeram a adotar políticas que reduzam desequilíbrios excessivos nas transações correntes e os mantenham em patamares "sustentáveis".
O comunicado prevê que superávits ou déficits elevados e persistentes em conta corrente poderão ser objeto de análise pelo "processo de avaliação mútua", mecanismo que tem o objetivo de verificar se as políticas individuais dos países do G-20 são compatíveis com trajetórias "equilibradas e sustentáveis" para a economia global. 

ONU pede explicações aos EUA após WikiLeaks

23/10/2010 • 19:20Fonte: folhaonline

Após a ONU e a Anistia Internacional pedirem aos EUA explicações sobre os casos de tortura e mortes de civis durante a Guerra do Iraque denunciadas pelo WikiLeaks, o premiê iraquiano Nouri al Maliki classificou a divulgação dos dados secretos de "sabotagem" e disse que as acusações de que seu governo teria sido complacente com os abusos são parte de uma campanha política contra ele. 

Em meio ao vácuo político após a retirada das tropas de combate americanas e a ausência de um governo há meses, al Maliki acusou seus opositores de querer utilizar os documentos miliares americanos divulgados na sexta-feira pelo site WikiLeaks para acusá-lo de cometer os abusos. 

"Há objetivos políticos por trás dessa campanha midiática, e alguns buscam utilizar esses documentos contra os líderes nacionais, particularmente o primeiro-ministro", afirmou o gabinete do chefe de governo em um comunicado. 

As informações publicadas pelo WikiLeaks referem-se a casos de violência, torturas, estupros e inclusive assassinatos cometidos por policiais e militares iraquianos contra prisioneiros e sobre os quais o Exército americano optou por negligenciar. 

Segundo a constituição iraquiana, o primeiro-ministro também é comandante-em-chefe das Forças Armadas. 

Além disso, de acordo com os documentos citados pela Al Jazeera, al Maliki teve vínculos com "esquadrões da morte". 

Os opositores do primeiro-ministro o acusam de ter criado no seio das forças de segurança, após sua nomeação em 2006 em pleno conflito sectário, unidades responsáveis por fazer o trabalho sujo, principalmente assassinatos. 

"Em relação aos assassinatos, às prisões e torturas, confirmamos que o primeiro-ministro, que é comandante das Forças Armadas, tem a autoridade sobre todas a forças e que estas cumprem seu dever de deter e castigar conforme as ordens emitidas pela Justiça, e não segundo critérios religiosos ou partidários, como alguns gostam de dizer", respondeu o escritório do chefe de governo. 


ONU 
Mais cedo o relator especial da ONU sobre a tortura, Manfred Nowak, e a Anistia Internacional, instaram neste sábado os Estados Unidos a investigar os casos de tortura revelados nos documentos militares americanos publicados na sexta-feira pelo site WikiLeaks. 

"A administração (do presidente americano Barack) Obama tem a obrigação, quando surgem acusações sérias de tortura contra qualquer funcionário americano, de investigar e tomar as consequências. Essas pessoas deveriam ser processadas", afirmou o relator à rádio BBC. 

"Eu teria esperado que (este tipo de investigação) fosse iniciada há tempos, porque o presidente Obama chegou ao poder prometendo a mudança (...) O presidente Obama tem a obrigação de cuidar dos casos passados. É uma obrigação investigar", continuou o relator. 

Nowak reconheceu, entretanto, que poderia ser apenas uma investigação americana, já que os Estados Unidos não reconhecem o Tribunal Penal Internacional (TPI). 

A Anistia Internacional também pediu a Washington que investigue o quanto as autoridades sabiam sobre os maus tratos a presos no Iraque. 

A organização de defesa dos direitos humanos com sede em Londres lembrou em um comunicado que, como todos os governos, os Estados Unidos "têm uma obrigação sob o direito internacional de garantir que suas próprias forças não utilizem a tortura e que as pessoas que estão detidas pelas forças americanas não sejam entregues a outras autoridades que possam torturá-las". 

"Os Estados Unidos descumpriram esta obrigação no Iraque, apesar do grande volume de provas disponíveis de muitos locais, que mostram que as forças de segurança iraquianas utilizam a tortura extensivamente e foi permitido que o fizessem impunemente", disse Malcolm Smart, diretor da Anistia para o Oriente Médio. 



DEFESA 
Já o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, defendeu neste sábado a divulgação de cerca de 400 mil documentos secretos sobre a guerra no Iraque. 

Em entrevista coletiva, Assange afirmou que foram tomados todos os cuidados para que não haja risco para nenhum soldado envolvido nas operações no Iraque, relatou o correspondente da Folha em Londres, Vaguinaldo Marinheiro. 
O governo americano voltou a criticar o site. Disse que os documentos não trazem novidades e que apenas podem gerar um sentimento de vingança, colocando em risco as tropas ocidentais que continuam no país. 

"Os ataques à verdade começam antes do início de uma guerra e continuam mesmo depois que ela acaba", afirmou Assange. 

Segundo ele, a divulgação dos documentos minimizam esses ataques à verdade. 

Nos papéis colocados à disposição no site há vários relatos de mortes e torturas cometidas pela polícia e pela Guarda Nacional Iraquianas contra seus próprios cidadãos. 

Apesar de presenciar as atrocidades, soldados americanos apenas relatavam que não havia nada mais a investigar. Em alguns casos, eram comunicadas as autoridades iraquianas, muitas vezes as mesmas responsáveis pelas torturas. 

"Isso transforma as tropas em cúmplices", afirmou Phil Shiner, da ONG Public Interest Lawyers, também presente à coletiva. 

Os documentos revelam também 15 mil mortes de civis a mais que os computados até agora por Organizações Não Governamentais que acompanham a guerra. 

Acredita-se que 66 mil civis foram mortos desde a invasão do país, em 2003. 

O governo dos EUA diz que não há números sobre mortes de civis. "Os documentos trazem não apenas números, mas detalhes dos mortos. Isso é muito importante", disse John Sloboda, da organização Iraq Body Count. 

A divulgação dos documentos é considerada o maior vazamento desse tipo de documento da história. 

Em julho, o WikiLeaks já havia divulgado 91 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão. 

Acredita-se que os dois vazamentos tenham a mesma fonte: um analista dissidente da inteligência do Exército americano, cuja identidade continua mantida sob sigilo. 

ABUSOS E NEGLIGÊNCIA 

Segundo os documentos, desde a invasão americana no Iraque, em 2003, morreram mais de 100 mil iraquianos, dos quais cerca de 70 mil civis. 

Os relatórios indicam que as forças americanas deixaram sem investigação centenas de denúncias de abusos, torturas e assassinatos por parte das milícias iraquianas, que em alguns casos são acusadas de chicotearem e queimarem pessoas. Em um caso particular, os americanos acusam soldados do Iraque de cortarem os dedos e queimarem com ácido um dos presos. 

Em uma das partes é descrita a execução de dois presos que estavam com as mãos atadas; já uma outra relata a morte de um preso que apesar de apresentar uma incisão cirúrgica no abdômen teve a causa do óbito descrita como "falha renal". 

O site da TV Al Jazeera relata que soldados americanos denunciaram a seus superiores as alegações de tortura em ao menos 1.300 ocasiões: "o detento estava vendado"; "apanhou nos braços e pernas com um objeto duro"; "socado no rosto e na cabeça"; "eletricidade foi usada em seus pés e genitais"; "foi sodomizado com uma garrafa d'água". 

Em alguns dos casos, os militares americanos abriram uma investigação, mas em sua maioria as denúncias foram apenas reportadas aos superiores, que deixaram a averiguação a cargo das forças iraquianas. A frase "nenhum soldado da coalizão esteve implicado no incidente" é frequente nos relatórios, assim como o comentário "não é necessária uma investigação". 

O vazamento dos documentos foi imediatamente reprovado pelo governo dos Estados Unidos. O porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, assegurou que nos documentos "não há nada que possa indicar a existência de crimes de guerra", mas considerou que "o país está mais vulnerável agora". 

O jornal "The New York Times", uma das publicações que tiveram acesso prévio aos documentos, divulgou declarações de um porta-voz do Pentágono, que indica que a política americana "está, e sempre esteve, em linha com as práticas e o Direito internacionais". 

"Se foram perpetrados (abusos) por iraquianos, corresponde às forças iraquianas investigá-los", disse o porta-voz. 

NÚMEROS 
Até agora, nem o governo dos EUA nem as forças aliadas divulgaram um número oficial das vítimas iraquianas em decorrência do conflito, apesar de os relatórios que vazaram darem conta de 109.032 mortos entre 2004 e 2009, dos quais 66.081 civis. 

Segundo a organização Iraqi Body Count, o número inclui 15 mil mortos em casos desconhecidos até agora. 

A maior parte das mortes, cerca de 30 mil, foram causadas por minas colocadas pelos insurgentes ao longo do território iraquiano. Apesar disso, há passagens onde são relatados casos em que as tropas americanas, por erro, acidente ou precipitação, mataram civis inocentes. Em uma delas, civis foram alvejados por soldados americanos desde um helicóptero, apesar de as vítimas darem sinais de rendição. 

Pelos documentos, os EUA demonstravam preocupação com o papel do Irã na guerra. Os relatórios indicam que os iranianos treinaram iraquianos no manejo de explosivos e forneceram armas para o país vizinho. 

PAPEL DO IRàOs documentos vazados pelo sie WikiLeaks revelam ainda o apoio dado às milícias iraquianas xiitas pela Guarda Revolucionária do Irã, a elite do Exército iraniano, informam o jornal "The New York Times" e a TV Al Jazeera. 

O papel do Irã na Guerra do Iraque é tema de vários documentos, muitos dos quais sugerem que Teerã estava fortemente envolvido em equipar e apoiar grupos xiitas radicais no Iraque. Os dois veículos reiteram, no entanto, que os documentos apenas registram um lado da história --o dos EUA-- e de forma limitada, e que muitos foram baseados em entrevistas com informantes --de credibilidade duvidosa. 

Os arquivos apontam amplas ligações entre o Irã e os grupos militantes, que tinham como alvo políticos sunitas, ou responsáveis por ataques com o objetivo de minar a confiança no governo iraquiano. 

Durante o governo de George W. Bush, críticos alegaram que a Casa Branca exagerou no papel do Irã no conflito iraquiano, com o objetivo de ganhar apoio a política linha-dura em relação a Teerã, incluindo uma possível ação militar. 

Testemunhos de detidos, o diário de um militante capturado e várias armas apreendidas revelam o papel do Irã em fornecer às milícias iraquianas foguetes, bombas magnéticas que podem ser grudadas embaixo de carros, bombas de beira de estrada, rifles calibre 50 e mísseis portáteis, entre outras armas.



Disponível em: http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/193694_onu_pede_explicacoes_aos_eua_apos_wikileaks.html

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pensamento...

Quando se vive fora se aprende duas coisas: 1) seu país não é aquela merda que muitos pensam e 2) tem muita merda aqui fora.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Próximos destinos

De 27/10 a 02/11 - Marrocos, com uma parada de algumas horas em Madrid no dia 27, passando por Fez e Marrakesh e com um passeio de 3 dias pelo deserto a ser feito;

De 19 a 28/11 - NMUN Europe em Olomouc, na Rep. Tcheca, passando por Frankfurt, Praga e possivelmente Auschwitz e Cracóvia, na Polônia;

De 07 a 12/12 - Londres;

De 20/12 a 03/01 - Férias de inverno com a família, viajando pela Península Ibérica;

Em algum momento de janeiro até início de março - mochilão pela Europa; roteiro em construção.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um mês...

Então... hoje faz um mês que cheguei em Portugal, nem dá pra acreditar como passou tão rápido esse período! Parece que foi ainda ontem que cheguei no aeroporto do Porto, peguei o metro e conheci meus primeiros amigos aqui - Judi, Gabi e Maiara - na estação de Campanhã, todos se dirigindo pra Braga.

Ao mesmo tempo em que bate a sensação de que fiz muita coisa em pouco tempo, também fica um quê de poder ter aproveitado ainda mais o tempo que passou; afinal, um mês que se passa aqui significa um mês a menos de regressar pra casa.

Enfim... lá se foi um mês, outros estão por vir, mas estou tentando aproveitar ao máximo toda essa experiência de morar na Europa.

Como forma de marcar esse dia, pelo visto o inverno tá começando a dar sinais mais claros de que está se aproximando. Hoje amanheceu mais frio do que de costume até então aqui em Braga - são 10 da manhã e deve tá uns 13ºC a temperatura - e o outono está avançando rápido nos últimos dias - as árvores estão perdendo com mais intensidade as suas folhas e tem ventado bastante por aqui.

As aulas estão em um ritmo mais acelerado agora, após 3 semanas que começaram, e já tive que fazer trabalho, sem contar que já tenho prova marcada pra semana que vem; porém, sinceramente, o ritmo aqui é bem mais light que na UFRGS. O curso de RI da UMinho é considerado o melhor de Portugal, mas a graduação é mais básica que minha no Brasil (tô na prática fazendo cadeiras que já fiz no Brasil porque não tinha muito o que fazer, não conseguirei aproveitar nada quando voltar, tive dificuldades pra montar a minha grade - o bom é que vai dar pra ver coisas que não vi no Brasil ou então ver sob outra perspectiva; também estou a fazer duas cadeiras do mestrado - uma matriculado e outra como ouvinte - que são cadeiras mais específicas, interessantes e que realmente representam um plus nos estudos).

Mais uma semana, mais um mês em Braga está pra começar; hora de ir!

Até a próxima!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Missão da ONU no Haiti

ONU estende missão de paz no Haiti por mais um ano

14 de outubro de 2010 | 20h 32


O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) estendeu hoje a missão de paz no Haiti por mais um ano, expressando preocupações com a crescente insegurança e pedindo por eleições "legítimas e transparentes" no país caribenho no próximo ano.
Uma resolução adotada por unanimidade pelo Conselho autoriza a força de paz a "apoiar o processo político em curso" e auxiliar o governo haitiano a preparar e conduzir as eleições presidenciais e legislativas. A resolução também pede à força que dê "proteção adequada à população civil, com atenção particular às necessidades de pessoas desabrigadas e outros grupos vulneráveis, especialmente mulheres e crianças".
O Haiti, que é o país mais pobre do Hemisfério Ocidental, foi atingido em 12 de janeiro deste ano por um devastador terremoto, o qual matou mais de 300 mil pessoas e deixou milhões desabrigadas. O progresso para alojar de maneira permanente essas pessoas tem sido muito lento e mais de 1 milhão de haitianos permanecem sem-teto em meio a pilhas de detritos e escombros.
Uma investigação recente da Associated Press indicou que nem um centavo dos US$ 1,15 bilhão prometidos pelo governo dos Estados Unidos para a reconstrução no Haiti chegou ao país caribenho. No total, os países doadores prometeram US$ 10 bilhões para reconstruir o Haiti numa conferência feita em março. Com a decisão de hoje, a ONU manterá no Haiti até 15 de outubro de 2011 um contingente de 8.940 soldados e uma força internacional de 4.391 agentes policiais. 

Novos Membros não-permanentes do Conselho de Segurança - Período 2011-12

África do Sul eleita membro não permanente do Conselho de Segurança*



*Repercussão na África (site de notícias angolano)


Nova Iorque (EUA) - A África do Sul foi eleita em Nova Iorque com 182 votos membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para um mandato de dois anos a partir de Janeiro de 2011.

A eleição da África do Sul decorreu durante uma sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas organizada terça-feira para eleger cinco novos representantes não permanentes do Conselho de Segurança.

Os cinco novos membros vão substituir os membros cessantes que são a Áustria, o Japão, o México, a Turquia e o Uganda, que deverão deixar os seus assentos no final deste ano.

Os outros membros eleitos são a Índia, que obteve 187 votos para o grupo asiático, e a Colômbia, com 186 votos para a América Latina e as Caraíbas.

Os dois assentos da Europa Ocidental e dos outros grupos foram ganhos pela Alemanha, com 128 votos, e por Portugal, com 150 votos.

O Conselho de Segurança, o órgão mais poderoso das Nações Unidas, é composto por cinco membros permanentes que dispõem de direito de veto (China, Grã Bretanha, França, Rússia e Estados Unidos) e de 10 membros não permanentes eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de dois anos.

Para obter um assento não permanente, o país candidato deve totalizar dois terços do sufrágio da Assembleia Geral, ou seja perto de 128 votos.




Uma vitória especial*

* Repercussão em Portugal

A República Portuguesa foi eleita pela terceira vez membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, sempre no regime democrático. Mas esta última vitória é, nas presentes circunstâncias, muito especial.
    Portugal volta a ser um Estado que conta na cena internacional depois de uma degradação europeia progressiva e de um sufoco crescente nos mercados financeiros.

O Mundo é mesmo o nosso melhor espaço, embora seja de reflectir porque é que 32 países não deram o seu voto a Portugal e insistiram no Canadá mesmo depois da retirada deste, especialmente se o Reino Unido acompanhou o pelotão. Estamos todos de parabéns mas convém felicitar os responsáveis pela representação externa do Estado e pela condução da diplomacia portuguesa por esta eleição que contou com o voto de 150 países.
A competente campanha diplomática assentou na credibilidade já adquirida internacionalmente pelo regime democrático português, nas duas anteriores passagens pelo CS, num propósito de moderação e de mediação honesta nas futuras questões de segurança colectiva, e ainda numa atitude de abertura a uma eventual reforma do sistema das Nações Unidas.
Reforma tão necessária sobretudo para uma governança mundial da globalização. Foi um Portugal universalista que se apresentou às nações.
Disponível em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/uma-vitoria-especial




Nota no site do Itamaraty a respeito da eleição dos novos membros não-permanente:




Nota nº 619

Eleição para o Conselho de Segurança das Nações Unidas

Será a primeira vez em que os membros do Fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) e do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estarão juntos no órgão.
Patrick Gruban / creative commonsEleição para o Conselho de Segurança das Nações Unidas
13/10/2010 -
O Brasil congratula-se com África do Sul, Alemanha, Colômbia, Índia e Portugal pela eleição desses países, ocorrida ontem, 12 de outubro, para mandato de dois anos como membros não-permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). O Ministro Celso Amorim enviou hoje mensagem de congratulações aos chanceleres dos cinco países eleitos.
Os novos membros exercerão seus mandatos a partir de 1º de janeiro de 2011 e substituirão Áustria, Japão, México, Turquia e Uganda, que deixam o CSNU ao final deste ano. Os cinco países eleitos ontem vêm juntar-se a Brasil, Bósnia-Herzegovina, Gabão, Nigéria e Líbano e aos membros permanentes (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) para integrar o Conselho em 2011.
A composição do Conselho de Segurança em 2011 é inédita. Será a primeira vez em que os membros do Fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) estarão juntos no órgão. O Conselho também contará com todos os membros do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), três países do G-4 (Brasil, Alemanha e Índia) e nove membros do G-20 financeiro (Brasil, África do Sul, Alemanha e Índia, além dos cinco membros permanentes).
O Brasil acredita que a composição do Conselho de Segurança em 2011, que reunirá países dispostos a assumir novas responsabilidades na manutenção da paz e da segurança internacionais, é positiva para a governança política global e dará impulso ao processo de reforma e ampliação do CSNU.


*****
Election for the United Nations Security Council
Brazil congratulates South Africa, Germany, Colombia, India and Portugal on their election, on 12 October 2010, to a two-year term as non-permanent members of the United Nations Security Council (UNSC). Today, Minister Celso Amorim sent a message of congratulation to the Foreign Ministers of the five elected countries.

The new members will begin their term on 1 January 2011, in substitution of Austria, Japan, Mexico, Turkey and Uganda. The five elected countries will join Brazil, Bosnia-Herzegovina, Gabon, Nigeria and Lebanon and the permanent members (China, France, Russia, United Kingdom and United States) in the Council in 2011. 
The composition of the Security Council in 2011 is unprecedented. It will be the first time that the members of the IBSA Forum (India, Brazil and South Africa) will sit together on the Council. The Council will also comprise all BRIC countries (Brazil, Russia, India and China), three G-4 countries (Brazil, Germany and India) and nine financial G-20 members (Brazil, South Africa, Germany and India, in addition to the five permanent members).
Brazil believes that the composition of the Security Council in 2011, bringing together countries that are willing to take on new responsibilities in maintaining international peace and security, is a positive step for global political governance and will boost the UNSC reform and enlargement process.